quinta-feira, 26 de junho de 2008

arvores centenarias para churrasco!


Com autorização da Semar carvoaria instala
570 fornos na Serra Vermelha

Tânia Martins

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente-Semar autorizou o funcionamento de uma carvoaria com 570 fornos dentro da área onde está previsto a implantação do Parque Nacional Serra Vermelha, nos municípios de Curimatá e Morro Cabeça no Tempo, no Sul do Estado. O curioso é que a carvoaria, pertencente ao baiano Edson Rocha, está usando toda a estrutura do projeto energia Verde da empresa JB Carbon, da qual é vizinha e que foi proibida de funcionar porque vinha destruída uma rica biodiversidade.

A denúncia foi feita por estudantes e professores do Ensino Médio de Curimatá que vieram apresentar trabalho na Feira Estadual da Educação Básica, promovida pela Secretaria Estadual da Educação. Estudantes e professores montaram uma maquete da Serra Vermelha mostrando os impactos ambientais causados pela destruição da vegetação da região.

Segundo o grupo o local onde a Carvoaria Rocha está explorando chama-se Serra Negra e começou a funcionar há cerca de três meses e é proprietária de 200 mil hectares que pretende transformar em carvão vegetal. "Estima-se que diariamente saiam da floresta cerca de 20 ou mais carretas repletas de carvão do mesmo depósito da JB Carbon", informou o professor Rodolfo Rodrigues. Ele disse que o desmatamento vem sendo feito utilizando correntões que consiste na derrubada das árvores pela raiz. "Quando a gente imagina derrubar árvores centenárias da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica para fazer carvão, revolta".

O ONG SOS Caatinga, constituída em Curimatá após a tentativa de destruir a Serra Vermelha começa uma mobilização para tentar barrar a destruição da Serra Negra. A entidade protocolou denúncia no Ministério Público Estadual e Federal. A Fundação Rio Parnaíba-Furpa, também está denunciando o crime. De acordo com o presidente da entidade, Francisco Soares, será encaminhado pedido de suspensão da atividade para o Ibama nacional, Ministério do Meio Ambiente e Justiça. "A lei é clara, qualquer empreendimento acima de 100 hectares não pode ser destruindo para virar carvão", afirma e lembra que a área é de domínio da Mata Atlântica, também protegida por lei.

Ainda em Curimatá mais de 300 fornos estão funcionando 24h produzindo carvão vegetal a partir da mata virgem. O mesmo vem acontecendo em Morro Cabeça no Tempo, Júlio Borges e Redenção do Gurguéia. Segundo dados do Ministério Público hoje estão em pleno funcionamento no Sul do Estado 2.200 fornos autorizados e mais algumas centenas clandestinos.

Se já não bastasse o desmatamento os encarregados pelas carvoarias promovem trabalho escravo e são responsáveis por colocar em risco a saúde de dezenas de trabalhadores que geralmente são oriundos de outras regiões. Segundo Raquel Fernandes, ambientalista de Curimatá, as pessoas são ludibriadas pelos "gatos" e depois são obrigadas a trabalhar quase 24h, se alimentarem mal e não conseguem mais se libertarem da escravidão. "Aqui a população está revoltada com toda a desgraça promovida pelas carvoarias", comentou.

Carvoarias se multiplicam

Ainda na feira de Ciência realizada no Centro de Convenções, um grupo de Canto do Buriti, a 400 quilômetros de Teresina, denunciava a produção de carvão na local conhecido por Fazenda Jobex. Segundo o professor Ronildo Pereira, é triste de ver a quantidade de carvão que sai diariamente da fazenda. "Ninguém agüenta ver tamanho crime e ficar calado. Na nossa cidade não existe quem apoio essas empresas que chegam e vão destruindo nossas florestas", disse enquanto exibia vídeo mostrando os caminhões saindo carregados de carvão.

REAPI Reage

Os ambientalistas que congregam a Rede Ambiental do Piauí-REAPI, estão elaborando um documento que será encaminhado ao governador Wellington Dias, solicitando o fim das licenças ambientais para produção de carvão vegetal no Estado. Segundo os coordenadores da rede, o governador havia dito que a produção de carvão seria suspensa, no entanto, fonte da própria Secretaria Estadual de Meio Ambiente informou que depois do anúncio do governador foram autorizadas oito carvoarias. Os ambientalistas também vão pedir ajuda as ONGs do país e do exterior bem ao Ministro...

domingo, 22 de junho de 2008

Quando a lei fica no papel.

Mantido o acelerado ritmo dos primeiros cinco meses do ano, o desmatamento na Amazônia chegará ao patamar anual de 20 mil quilômetros quadrados em 2008, o dobro do registrado no ano passado. Será mais uma evidência de um paradoxo tipicamente nacional: o País convive com uma das mais avançadas legislações contra crimes ambientais do planeta e a ineficiência do aparelho jurídico-burocrático responsável por aplicá-la com rigor. Um estudo inédito demonstra que o esforço do Ibama para multar e fiscalizar se esvai diante de juízes mal preparados, da tramitação arrastada dos processos ou da precariedade da infra-estrutura necessária para a lei sair do papel.

Realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e intitulado A Destinação dos Bens Apreendidos em Crimes Ambientais no Pará, a que CartaCapital teve acesso com exclusividade, o levantamento avaliou o modus operandi da Justiça ao lidar com criminosos ambientais. Concluiu que não é por acaso que estes últimos nadam de braçada e, muitas vezes, conseguem driblar a lei na base do mínimo esforço.

O Imazon analisou a jurisprudência nacional dos tribunais federais e se concentrou no Pará, campeão do desmatamento em 2007. Suas conclusões também servem para uma avaliação do que ocorre em outros estados da Amazônia Legal, partindo da análise dos processos administrativos internos do Ibama, de apreensão e destinação de produtos e equipamentos associados aos crimes ambientais. Foram analisados 1.025 processos referentes a bens apreendidos, aptos à chamada destinação social (como usar a carne de gado irregular em cestas básicas), e 80 lotes de bens efetivamente destinados pela Superintendência do Ibama em Belém do Pará, entre 2006 e 2007. Avaliaram a jurisprudência de casos decididos em última instância nos Tribunais Regionais Federais, sobre processos de oito estados.

As conclusões não são animadoras: por desconhecer as leis ambientais, grande parcela dos juízes prefere aplicar outros códigos processuais. Além disso, muitos concedem decisões contraditórias para liberar as apreensões, o que gera insegurança nos fiscais do Ibama quando têm de dar um destino ao bem apreendido, como, por exemplo, realizar um leilão público de madeira extraída ilegalmente.

Em quase metade dos casos julgados, o trator, a motosserra ou os caminhões utilizados são devolvidos aos infratores, que se tornam fiéis depositários das armas usadas em seus crimes. “É preciso chamar a atenção do Judiciário para que ele perceba que o caminhão usado no transporte de madeira é arma do crime ambiental. Se isso sai de circulação, evita-se que a arma do crime continue sendo usada”, afirma o diretor de fiscalização do Ibama, Flávio Montiel. Críticas semelhantes ressoam também na cúpula do Judiciário. “É como devolver o revólver a um sujeito acusado de assassinato, que permanece solto e ainda por cima com a arma em punho”, afirma o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antonio Herman Benjamin. Ele integra, com destacada influência, a primeira turma do STJ, responsável por uniformizar a jurisprudência em questões ambientais no Poder Judiciário. Consultado sobre as conclusões da pesquisa do Imazon, foi enfático:

“Reconheço que o tratamento jurídico dado pela lei aos bens apreendidos e utilizados na prática de crimes ambientais é ultrapassado e precisa urgentemente ser reformado pelo Congresso Nacional. Mas não basta ter uma lei ambiental boa e moderna, se as regras de processo civil e penal inviabilizam as punições”. Acrescente-se a esse quadro a falta de preparo dos juízes em assuntos relativos a questões ambientais. A pesquisa indica que parcela considerável dos juízes desconhece a Lei de Crimes Ambientais ou privilegia a aplicação de outros princípios legais. Esse padrão de conduta vai contra a máxima que prevalece no Direito, segundo a qual se deve dar preferência às leis mais específicas, em vez de buscar elementos genéricos do Direito Constitucional ou Civil para aplicar aos casos. O ministro Benjamin tem uma explicação para essa postura. “Até pouco tempo atrás não havia cursos de Direito Ambiental nas faculdades. E o tema não era exigido nos concursos.”

Os descaminhos do Poder Judiciário representam um obstáculo a mais naqueles casos em que os infratores recorrem das decisões administrativas. “A lentidão na tramitação dos processos e a falta de preparo dos julgadores contribuem para a pouca efetividade da lei nos processos ambientais”, avalia Luiz Fernando Villares, consultor jurídico do Ministério do Meio Ambiente.

Na opinião de Villares, quem possui meios para entrar na Justiça quase sempre consegue de volta os bens apreendidos, na prática tornando inócua a fiscalização do Ibama. Os argumentos jurídicos utilizados na defesa dos infratores mencionam o valor do bem apreendido, em geral muito superior à multa, a falta de estrutura da Justiça para preservar os equipamentos retidos e o fato de serem instrumentos de trabalho, quando sua propriedade é comprovada. Em 55% dos casos, argumentam que o bem apreendido não interessa para a investigação processual. Na hora de negar o pedido de restituição dos bens, os magistrados tendem a considerar que não foi comprovada a propriedade e que o bem apreendido é de interesse para o processo. Com menos freqüência, admitem que há suspeita de ter sido adquirido com dinheiro ilícito (como na venda de madeira ilegal) ou que o bem apreendido servirá para a prática de outros crimes ambientais (38% dos casos).

Entre os 24 processos analisados em oito estados, já na esfera dos recursos aos tribunais, os desembargadores negaram a restituição em 54% dos pedidos e autorizaram em 46%. A análise dos julgamentos também mostra que em apenas 38% das sentenças foi mencionada a Lei de Crimes Ambientais, o que evidencia o desconhecimento da legislação.

“Nossa preocupação é com a eficácia do combate ao crime ambiental”, explica Paulo Barreto, pesquisador sênior do Imazon e coordenador do estudo. O instituto intuía que os bens apreendidos muitas vezes voltavam para as mãos dos infratores. Faltava comprovar. Mesmo com a intensificação das operações de fiscalização a partir de 2003, com quase 500 equipamentos apreendidos, cerca de 1 milhão de metros cúbicos de madeira embargados e bilhões de reais em multas, a baixa aplicação das penas minou esse esforço. “O desmatamento ilegal chega a mais de 80% do total e a sua redução é mais influenciada pela queda dos preços agrícolas do que pela fiscalização”, anota o estudo. Do valor total de multas aplicadas entre 2001 e 2004, apenas 2,5% foram arrecadados, segundo o Imazon. Um estudo da ONG Amigos da Terra, coordenado por Roberto Smeraldi, mostra que em 2007 a situação é ainda mais crítica: numa análise preliminar, constatou-se que somente 0,6% das multas foi pago.

Entre as boas iniciativas destacadas pelo estudo está o acordo entre o Ibama e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) do Pará. Desde 2006, o Ibama registra as estatísticas de bens que foram para leilões ou doações. Apenas 10% dos bens aptos aos leilões realmente seguiram adiante. O primeiro leilão de madeira apreendida foi feito na quinta-feira 15 de maio, com a oferta de 3.712 metros cúbicos, de um total apreendido de mais de 5 mil metros cúbicos. A parcela excluída do edital deveu-se à solicitação da Justiça Federal de Santarém, à revelia do acordo firmado entre os órgãos ambientais.

O estudo do Imazon sugere medidas para se dar um destino aos bens apreendidos, como a criação de fundos patrimoniais com as receitas de leilões, e o depósito em conta corrente dos valores arrecadados. Nesses casos, o objetivo é que o órgão ambiental destine rapidamente os bens, evitando a sua deterioração. Já as recomendações de mudanças são mais profundas. Sugerem reestruturar a fiscalização, que deve estar preparada para confiscar efetivamente os bens, com meios de transporte e armazenamento adequados.

Para não aumentar muito os custos, a proposta é se concentrar em bens de maior valor. A análise mostra que 15% dos itens apreendidos somam 80% do valor total – e 16% das multas respondem por 84% do valor geral. “Enfocando em menos de 20% dos casos haveria melhores condições efetivas de punição”, escrevem os autores. Quando o bem é retirado das mãos dos criminosos, aumentam as chances de a questão ir parar na Justiça. Muitas vezes o Ibama faz a autuação, mas deixa os equipamentos com o próprio infrator, e, nesses casos, não chega ao Judiciário. Nos primeiros casos, a sugestão é preparar melhor os órgãos ambientais para disputas e acelerar e harmonizar as decisões. “A falta de especialização do Judiciário em casos ambientais e o dissenso sobre a responsabilidade para julgar a destinação dos bens podem atrapalhar a punição efetiva, à medida que os infratores passem a acionar a Justiça com mais freqüência”, escrevem. Para isso, sugerem a criação de varas especializadas em crimes ambientais.

Um dos fatores que podem impedir despachos tão contraditórios entre si é criar um padrão único de decisões, que deve vir de cima para baixo, a partir do STJ. A padronização poderia ser estabelecida por meio de uma súmula, na qual juízes de primeira instância não poderiam receber recursos contra a destinação administrativa de bens apreendidos em crimes ambientais. “Como a súmula é um mecanismo novo, regulamentado em 2006, seria necessário sistematizar o consenso de várias decisões favoráveis à destinação administrativa”, sugerem os pesquisadores do Imazon.

Para o ministro Benjamin, uma questão importante seria dar cursos e palestras para os juízes de primeira instância, de modo a prepará-los para os julgamentos. O problema da súmula, segundo ele, é que uma ação judicial pode levar até dez anos para chegar ao STJ, quando então o tribunal tem a chance de se manifestar. Ele mesmo nunca recebeu um processo que conteste a apreensão de bens no próprio tribunal superior. A questão costuma ser resolvida em primeira instância, e, depois de devolvido o bem, a ação perde o objeto. O governo dá sinais de que pretende reverter esse quadro. De acordo com Flávio Montiel, do Ibama, nos próximos 15 dias será publicado um decreto para tornar as multas ambientais mais eficientes, modificando diversos pontos da atual legislação e facilitando a destinação dos bens apreendidos. Será a conclusão de um grupo de trabalho criado no fim do ano passado, com integrantes da Casa Civil, cujo objetivo era aperfeiçoar a aplicação das multas aos infratores.

O processo administrativo, que hoje dura em média seis anos, será simplificado e deverá ser concluído em até um ano – e o infrator deverá pagar 70% da multa para poder recorrer. O Ibama terá mais autonomia e regras para dar um destino rápido aos bens. Já o gado de pastagens irregulares poderá servir a programas de combate à fome ou leiloado. Ou mesmo ser abatido no local, quando não for possível removê-lo.

O Ibama anda com tanto pé atrás que, em alguns casos, chega a pedir autorização judicial prévia para dar destino a um bem apreendido. E o que seria uma medida estritamente administrativa precisa aguardar a quase sempre morosa decisão judicial. Com as novas regras, pode-se esperar mais sintonia entre Judiciário e Executivo – e o “tremei, poluidores”, do ministro Minc, soará como algo mais do que mera frase de efeito.

Fonte: Carta Capital / SGeral

domingo, 15 de junho de 2008

60 trilhões

60 trilhões sem impacto ambiental?!?!?

Acho que RJ, SP e MG seria o bastante para isso. É só recolher o dinheiro que os traficantes "ganham" com armas e drogas. também com os desvios de verba que os politicos fazem.
Se nao chegar a 60 trilhoes fica muito perto...

Fora isso, não tenho idéia ainda...

10 milhoes de empregos, tarefa complicada...

Uma tarefa difícil, mas não impossível!
O brasil possui uma população de mais ou menos 180 milhões de pessoas, sendo que pouco mais de 9% no ano passado estavam desempregadas. Ate abril desse ano foram 8,5%.
10 milhões de desempregados é fácil encontrar, mas gerar essa quantidade de empregos e sem degradar o meio ambiente fica um pouco difícil.
Acho que a melhor maneira de resolver esse problema seria com a reciclagem e tratamento ambiental de resíduos, como por exemplo a recuperação do lixão da Marambaia em Nova Iguaçu. A poucos quilômetros deste se encontra o centro de tratamento de resíduos.

IMPORTANTE!!! SOPA DE LIXO NO PACÍFICO..


Sopa de lixo 'maior que os EUA' bóia no Pacífico, diz jornal

Uma imensa área no norte do Oceano Pacífico estaria tomada por uma “sopa de lixo” gigante com tamanho que pode ser duas vezes o do território dos Estados Unidos, afirma uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Independent.

Segundo a matéria, o imenso depósito de lixo flutuante se estenderia de uma área cerca de 500 milhas náuticas distante da costa da Califórnia, no oeste dos EUA, passaria pelas águas do Havaí, e chegaria quase até o Japão.

De acordo com o jornal britânico, a mancha foi descoberta por acaso pelo oceanógrafo americano Charles Moore, que em 1997, durante uma competição de barco à vela optou por um trajeto diferente para cortar o caminho entre Los Angeles e o Havaí.

A área, conhecida como “giro pacífico norte” é um local onde oceano circula lentamente devido aos poucos ventos e aos sistemas de pressão extremamente altos que estariam "segurando o lixo".

Caiaques e sacolas de plástico

O Independent cita uma entrevista de Moore, em que o oceanógrafo relatou ter ficado “surpreso com a quantidade de lixo com a qual se deparava dia após dia durante a viagem”.

“Toda vez que eu ia ao deck via lixo boiando. Como nós conseguimos sujar uma área tão enorme?”, indaga Moore.

Ele acredita que 100 milhões de toneladas de lixo estejam flutuando na região. Um quinto dos dejetos – que incluem itens como bolas de futebol, caiaques, bolsas de plásticos e destroços de naufrágios – seria jogado de plataformas de petróleo e embarcações que passam pelo local. O resto viria do continente.

O jornal conta que pouco depois de se deparar com a mancha pela primeira vez, Moore, que é “herdeiro de uma família que fez fortuna com a indústria do petróleo", vendeu seu negócio e se tornou um ativista ambiental, criando a Fundação de Pesquisa Marítima Algalita, baseada nos EUA.

Em entrevista ao Independent, o diretor de pesquisa da ONG, Marcus Eriksen, descreveu a aparência da mancha de lixo.

“A idéia que as pessoas tinham era que se tratava de uma ilha de lixo plástico sobre a qual se poderia andar. Mas não é bem assim. É quase uma sopa de plastico, uma coisa sem fim que ocupa uma área que pode ser até duas vezes o tamanho dos Estados Unidos”, disse ele ao jornal britânico.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

texto - cidadania planetária

Quais são as implicações éticas da visão antropocêntrica do mundo?

Desenvolvimento de outras formas de sobrevivência em harmonia com o ambiente complexo. Para isso, a forma de convivência humana teria que ser a nível planetário. Também construir uma cultura de respeito às diversidades (cultural, religiosa, de gênero, etc.). considerar também outros aspectos dentro da consciência planetária, como o espiritual, existencial, o ecológico e o epistemológico.


Em que medida o biólogo se aproxima do biocentrismo?

todas as formas de vida são igualmente importantes, não sendo a humanidade o centro da existência. Tanto faz ser uma planta ou um homem, todo ser é importante. Um depende do outro para sobrevivência.


O que se entende por cidadania planetária?

Valorizar as relações, os laços de comunhão entre os grupos, instituições e outras organizações, além de apreciar o permanente processo de aprendizagem e transformação. Dar lugar a uma ordem que seja flexível, progressiva, complexa, coordenada, interdependente, solidária e auto-reguladora.